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sábado, janeiro 17, 2015

New York Times volta a dar destaque ao Alentejo

O surpreendente ao aterrar em Lisboa é o quão rápido, dirigindo-nos de carro em direcção ao Sul, somos transportados para o campo profundo”. É desta forma que Eli Gottlieb inicia mais um artigo no New York Times, desta feita dedicado exclusivamente ao Alentejo.

O cronista norte-americano escreve que durante cinco dias viajou “por vilas medievais caiadas de branco, serras, castelos e uma constelação de vinhas brilhantes e modernas”. Eli refere que o Alentejo “é um destino de férias para viajantes à procura dos prazeres europeus” e que está “finalmente a atingir um patamar internacional e que está rapidamente a tornar-se um dos destinos de topo em todo o mundo, no que aos vinhos diz respeito”.
Num artigo que já se encontra disponível no sítio na internet do New York Times, mas que apenas sairá na edição impressa de amanhã, 18 de Janeiro, Goettlieb faz referências à cortiça e à sua importância na economia nacional e mundial, às oliveiras e também à biodiversidade alentejana, num artigo muito pessoal e com muitas considerações ao seu amigo Martin, que vive em Portugal há mais de 30 anos, e que o acompanha nestas férias por terras alentejanas.
Após passarem por várias “vilas medievais caiadas de branco”, fazem a primeira paragem em Montemor-o-Novo, no “Grupo de Pesca Desportiva à Linha”, onde foram bem recebidos, e onde o empregado de mesa revelava uma especial excitação, pois naquele preciso dia o Cante Alentejano havia sido designado Património Mundial.
Num extenso artigo, Eli relata também a sua surpresa ao ver um alentejano comer “um cubo branco, em forma de tijolo”, o muito apreciado toucinho alentejano, e faz uma curiosa referência aos “mata-velhos”, explicando depois o que são.
Após descrições sobre o Restaurante Porfirios, em Redondo, e o seu menu, elogiando especialmente a Sopa de Cação e o Arroz de Pato, distinguindo a cozinha alentejana e portuguesa, com especial destaque dado ao porco preto.
Confidencia que pernoitou em Monsaraz, “na imaculada Casa Pinto”, e em Marvão, tendo passado dois dias a ver belas paisagens, a comer e beber bons vinhos, “bem estruturados” e a baixo preço.
Tendo percorrido a “rota dos vinhos” visitou várias adegas, destacando a obra de Siza Vieira, a Adega Mayor e um jantar de nível mundial na Herdade dos Grous, perto de Beja.

Distingue o Alentejo e os seus vinhos de outros países como a Itália e diz que “o Alentejo parece só agora estar a acordar para a sua importância mundial”.

Conheça este artigo na íntegra, visitando a página do New York Times, aqui.

Texto: Pedro Soeiro c/ Tribuna do Alentejo | Imagem: James Rajotte

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