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sexta-feira, janeiro 09, 2015

Em Estremoz, Externato D. Quixote e seus proprietários foram alvo de calúnias


Os últimos dias do ano trouxeram a Teresa Russo, directora do colégio ‘Os Traquinas’, e aos seus familiares directos, uma desagradável surpresa, em forma de panfleto anónimo, com diversas acusações a Teresa, à sua mãe e ao seu marido, colocado debaixo das portas do comércio tradicional da cidade de Estremoz.

Numa entrevista dada ao "Brados do Alentejo", publicada na edição número 849, que se encontra nas bancas desde o passado dia 8 de Janeiro, e que reproduzimos com a devida vénia e autorização, a empresária defende-se de todas as acusações de que foi alvo.
Uma tentativa de destruir o sonho de uma vida!”. É desta forma que Teresa Russo, directora do colégio ‘Os Traquinas’, em Estremoz, classifica o atentado de que foi alvo e que visou infringir danos num projecto que, em breve, se deverá tornar numa realidade, ‘O Externato D. Quixote’.
Pela calada da noite de 29 e madrugada de 30 de Dezembro, foram deixados em inúmeros estabelecimentos do comércio tradicional da cidade papéis contendo acusações dirigidas, não só ao futuro externato e a Teresa Russo, mas também aos seus familiares directos, mãe e marido.
No documento, deixado, na maioria dos casos, debaixo das portas, podia ler-se inscrições como “o Externato D. Quixote foi construído com lavagem de dinheiro, fuga ao fisco e outras situações similares”, “as crianças passam fome, um frango dá para mais de 30 crianças”, “o marido da Teresa bate nas crianças” ou “o pessoal é constantemente ameaçado com tribunal se transmitir algo para o exterior”. Instada pelo Brados do Alentejo acerca das acusações, Teresa Russo foi contundente na sua resposta: “são falsas e não passam de calúnias!”. E prosseguiu: “estou completamente tranquila em relação a tudo isso e não há uma única verdade em nenhuma dessas linhas!”.
Embora, desta vez, o ‘modus operandis’ seja novo, Teresa Russo garantiu ao nosso jornal que esta não foi a primeira vez que foi alvo de situações desta natureza, tendo também, já por diversas ocasiões, recebido a visita inesperada de inspectores da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE), da Segurança Social e da Direcção Geral dos Estabelecimentos Escolares. As visitas aos dois níveis de ensino do colégio ‘Os Traquinas’ (creche, na Rua Batalha do Ameixial, e Jardim de Infância, na Avenida Tomás Alcaide) foram baseadas em denúncias anónimas, realçou a directora, acrescentando que estas incursões surpresa nunca “deram em nada”.
Teme, no entanto, que as palavras inscritas no documento possam, de alguma forma, prejudicar a imagem de um negócio e de um ramo de actividade pelo qual enveredou por paixão há mais de uma década. “As famílias que passaram por nós não acreditaram, mas há sempre aquele receio e quem não nos conhece pode ficar na dúvida!”, lamentou.

Se, no passado, o proprietário de um estabelecimento concorrente foi identificado como o responsável pelas denúncias anónimas apresentadas junto das diversas entidades, desta vez, com a concorrência já muito reduzida, as suspeitas recaem sob “alguém que, em dada altura, esteve próximo”. “Alguém que poderia gostar de estar no meu lugar e, como não conseguiu, poderá estar a tentar destruir-me por isso!”, apontou Teresa Russo.

Na sequência da distribuição do papel que correu os estabelecimentos comercias e comunidade estremocense, a directora apresentou queixa junto da Polícia de Segurança Publica de Estremoz e espera que o autor do documento possa ser identificado e, sobretudo, punido.
Peço que continuem a acreditar em nós e no nosso trabalho, pois estou de consciência tranquila em relação a tudo o que é mencionado e a prova disso é a forma como somos acarinhados e abordados pelas crianças e famílias. Que ninguém melhor que as crianças para se manifestar se alguma coisa estivesse mal”, concluiu.
Texto e Imagem: Brados do Alentejo - Jorge Manuel Pereira 

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