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segunda-feira, dezembro 07, 2009

Estandartes de Natal

Muitas das janelas e varandas do país já têm o seu Estandarte de Natal, uma ideia importada por parte de Nuno Saraiva da Ponte, responsável da plataforma Estandartes de Natal 2009, depois de uma visita a Sevilha.
Uma forma de devolver o Menino Jesus ao Natal, em concorrência ao Pai Natal, invenção da Coca-Cola nos anos 30, e que podemos ver a subir muitas das janelas e varandas de Portugal.
Em seguida deixo-vos uma notícia do Diário de Notícias sobre esta iniciativa.
Cada estandarte custa 15 Euros e levanta algumas questões pertinentes:
- Não será esta mais uma forma da Igreja enriquecer?
- E todos aqueles cristãos para quem a reforma mal chega para os medicamentos, por não comprar este Estandarte de Natal deixa de ser cristão ou é menos cristão que outro que tenha o Menino Jesus pendurado na janela?
- Não seria altura da IGREJA, e refiro a IGREJA e não as paróquias que muito e bom trabalho social fazem, DAR em vez de RECEBER?
Notícia retirada do site do Diário de Notícias:

"Católicos penduram Menino Jesus nas varandas e janelas" por RITA CARVALHO
Em três semanas, foram colocados mais de seis mil dos novos estandartes em várias cidades.
A ideia surgiu em Espanha há três anos e agora está a ganhar adeptos em Portugal. Este Natal, milhares de estandartes com a imagem do Menino Jesus estão pendurados nas varandas e janelas dos portugueses para "reavivar" o espírito natalício. A iniciativa é de um grupo de famílias cristãs, que está a dinamizar a venda dos símbolos nalgumas cidades do País.
"Pensamos que o Natal está a perder o seu espírito tradicional. É uma festa cristã mas os sinais públicos dessa festa estão praticamente a desaparecer", afirmou ao DN Nuno Saraiva da Ponte, o responsável pela plataforma Estandartes de Natal 2009, que importou a ideia das cidades espanholas.
"Basta percorrer a baixa da cidade de Lisboa para ver que nas decorações não há nada que lembre o Natal. Vêem-se luzes, estrelas, mas não se vê um presépio, um pastor, nada", lamenta o mentor da ideia.
Pelo contrário, proliferam os Pais Natais, fixados nos edifícios, como se estivessem a trepar pelas janelas e varandas. Ou seja, o objectivo é recuperar a ligação da imagem do Menino Jesus ao Natal, que foi substituída pelo pai natal, inventado pela Coca-Cola nos anos 30. Mas para muitos, "quem traz os presentes" é o Menino Jesus, imagem que estava a desaparecer.
Foi um "sentimento de vazio que tentámos preencher", explica Nuno Saraiva da Ponte, negando, contudo, que esta iniciativa seja uma "resposta directa" à existência de tantos Pais natais nas cidades.
"Há uns anos, surgiu o Pai Natal que é um adereço. O nosso estandarte também é um símbolo. Mas que pretende partilhar com os vizinhos, os amigos e as pessoas que passam na rua o que é para nós a alegria e o verdadeiro espírito do Natal."
A prova de que há muitas pessoas dispostas a demonstrar que "para si, o Natal é uma festa cristã", acrescenta, está na adesão à iniciativa. Em pouco mais de três semanas, foram colocados seis mil estandartes nas ruas, embora o tempo litúrgico só comece hoje (domingo), com o início do Advento. A organização espera vender, pelo menos, mais quatro mil nos próximos dias. Em Lisboa, estandartes encarnados podem ser encontrados nalgumas das avenidas mais importantes, como a Infante Santo ou a Buenos Aires. Mas a adesão é notória em outras cidades, como Porto, Braga, Faro, Évora, Montijo e Setúbal.
A ideia foi tirada de Sevilha, onde Nuno Saraiva da Ponte viu no Natal passado vários estandartes pendurados nas janelas. "Achei que era uma boa ideia. Amadureci-a e falei com outras pessoas que também tinham visto isso em cidades", contou.
Há cerca de um mês, formou-se a plataforma de famílias, um grupo espontâneo e sem qualquer ligação à hierarquia da Igreja Católica. Foi criado um site e a mensagem divulgada na Internet, através de redes sociais como o Facebook. Numa carta aí disponibilizada, o capelão da Universidade Católica convida os cristãos a "levantarem os olhos" para Cristo e lembra a "esperança" associada à mensagem do Natal.
Para a iniciativa chegar às comunidades católicas, foram contactadas algumas paróquias mais dinâmicas da capital, como a da Estrela ou dos Jerónimos. Rapidamente, a venda dos estandartes se alargou. Os estandartes, resistentes à chuva, custam 15 euros são vendidos localmente, sendo que o dinheiro serve para custear a importação do produto de Espanha e para apoiar as paróquias que colaboram na iniciativa.
A ideia original nasceu em Osuna, localidade espanhola, onde há três anos o sacerdote local lançou um desafio aos paroquianos.: recuperar a imagem do Menino Jesus.

2 comentários:

Kruzes Kanhoto disse...

Hummmm....Não me parece boa ideia. Isto ainda é coisa para ofender os muçulmanos!

Anónimo disse...

Religiões!!!!!!