Os trabalhadores da fábrica de Évora da Kemet Electronics
exigiram hoje, quinta-feira, à administração que esclareça o futuro da unidade
fabril, defendendo a manutenção das actuais linhas de produção de condensadores
de tântalo e electrolíticos.
O delegado sindical, Hugo Fernandes, disse à Lusa que os
trabalhadores querem que a administração da fábrica esclareça se a anulação do
despedimento colectivo "é um adiamento ou se é definitivo".
"Se for um adiamento, queremos saber por quanto
tempo", afirmou o também dirigente do Sindicato das Indústrias Eléctricas
do Sul e Ilhas (SIESI).
Os trabalhadores da unidade alentejana iniciaram hoje uma
greve de dois dias, na primeira hora de cada turno, para a realização de
plenários, nos quais será discutida uma posição perante a anulação do
despedimento colectivo.
A administração da fábrica de Évora da Kemet Electronics
informou os trabalhadores, na segunda-feira, que tinha anulado o processo de
despedimento colectivo de 154 funcionários e a deslocalização de parte da
produção para o México.
O delegado sindical adiantou que os trabalhadores defendem a
manutenção dos "dois produtos" que estão actualmente a ser produzidos
na fábrica de Évora, os condensadores de tântalo e os electrolíticos.
"Porque é que não podemos ficar com os dois produtos? Se
temos espaço físico suficiente, porque é que temos de mandar um dos produtos
para a fábrica do México?", questionou Hugo Fernandes.
O sindicalista explicou que a produção em Évora de
condensadores electrolíticos começou "há cerca de seis meses", com
duas linhas, e que o projecto da administração prevê a instalação de mais duas
linhas de produção.
A multinacional norte-americana, segundo o responsável,
queria manter em Évora a produção de condensadores electrolíticos e
deslocalizar os de tântalo para o México, o que implicava o despedimento
colectivo, porque eram necessários menos trabalhadores.
"Se ficarmos com os dois produtos, já não era preciso
haver despedimentos", realçou.
A fábrica de Évora da Kemet Electronics, que emprega cerca
de 320 trabalhadores, produz condensadores de tântalo para telemóveis e para a
indústria automóvel.
Texto: Pedro Soeiro c/ LUSA
Os trabalhadores da fábrica de Évora da Kemet Electronics
exigiram hoje, quinta-feira, à administração que esclareça o futuro da unidade
fabril, defendendo a manutenção das actuais linhas de produção de condensadores
de tântalo e electrolíticos.
O delegado sindical, Hugo Fernandes, disse à Lusa que os
trabalhadores querem que a administração da fábrica esclareça se a anulação do
despedimento colectivo "é um adiamento ou se é definitivo".
"Se for um adiamento, queremos saber por quanto
tempo", afirmou o também dirigente do Sindicato das Indústrias Eléctricas
do Sul e Ilhas (SIESI).
Os trabalhadores da unidade alentejana iniciaram hoje uma
greve de dois dias, na primeira hora de cada turno, para a realização de
plenários, nos quais será discutida uma posição perante a anulação do
despedimento colectivo.
A administração da fábrica de Évora da Kemet Electronics
informou os trabalhadores, na segunda-feira, que tinha anulado o processo de
despedimento colectivo de 154 funcionários e a deslocalização de parte da
produção para o México.
O delegado sindical adiantou que os trabalhadores defendem a
manutenção dos "dois produtos" que estão actualmente a ser produzidos
na fábrica de Évora, os condensadores de tântalo e os electrolíticos.
"Porque é que não podemos ficar com os dois produtos? Se
temos espaço físico suficiente, porque é que temos de mandar um dos produtos
para a fábrica do México?", questionou Hugo Fernandes.
O sindicalista explicou que a produção em Évora de
condensadores electrolíticos começou "há cerca de seis meses", com
duas linhas, e que o projecto da administração prevê a instalação de mais duas
linhas de produção.
A multinacional norte-americana, segundo o responsável,
queria manter em Évora a produção de condensadores electrolíticos e
deslocalizar os de tântalo para o México, o que implicava o despedimento
colectivo, porque eram necessários menos trabalhadores.
"Se ficarmos com os dois produtos, já não era preciso
haver despedimentos", realçou.
A fábrica de Évora da Kemet Electronics, que emprega cerca
de 320 trabalhadores, produz condensadores de tântalo para telemóveis e para a
indústria automóvel.
Texto: Pedro Soeiro c/ LUSA
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