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terça-feira, janeiro 22, 2013

Necessidade de construção do novo Hospital Central de Évora é "uma evidência" garante a Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde


A presidente da comissão parlamentar de Saúde, Maria Antónia de Almeida Santos, considerou hoje "uma evidência" a necessidade de construir o novo Hospital Central de Évora, existindo, actualmente, "condições muito melhores" para avançar com a obra.

"Todos os deputados que assistimos à apresentação do conselho de administração percebemos que é uma evidência e não é de hoje. É uma evidência de há uns anos e, portanto, cada ano que passa é mais urgente, visto que a população e os cuidados de saúde aumentaram", realçou.
Maria Antónia de Almeida Santos, deputada do PS falava aos jornalistas após uma visita que a comissão parlamentar de Saúde efectuou hoje ao Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), onde reuniu com o conselho de administração, presidido por Maria Filomena Mendes.
Na reunião, a responsável pelo conselho de administração hospitalar revelou aos deputados que "o projecto arquitectónico e o projecto técnico das diferentes especialidades" relativos à construção do novo hospital central estão "prontos".
"Só se pode defender quando se conhece" e os deputados "perceberem as nossas dificuldades e perceberem que o Hospital Central de Évora, muito ambicionado pelo Alentejo, neste momento está pronto para iniciar a sua construção", disse aos jornalistas Maria Filomena Mendes.
Em Agosto de 2011, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou à agência Lusa que a construção deste novo hospital, com conclusão prevista para 2014, ia ser reavaliada pelo Governo, tendo em conta "a realidade do país", não tendo, desde então, a tutela revelado outros passos sobre o projecto.
Na visita de hoje, segundo a presidente da comissão parlamentar, os deputados ficaram a saber, pelas informações prestadas pelo conselho de administração do hospital, que as "condições já" são "muito melhores para poder partir já para a obra".
"Com os dados que recebemos, podemos, por exemplo, questionar a tutela" sobre "se o hospital de substituição vai ser uma realidade nos próximos anos ou, não sendo, porque é que não vai, porque parece que as condições estão reunidas", sublinhou.
A presidente do conselho de administração do HESE explicou aos deputados qual o modelo de financiamento proposto para permitir o avanço do projecto, o qual passa pelo recurso a fundos comunitários.
"O projecto tem, com os cálculos finais, uma estimativa de 167 milhões de euros e o que propomos é que 85% seja verba comunitária", por exemplo, fundos deste quadro comunitário de apoio que não sejam aproveitados noutras áreas, defendeu Maria Filomena Mendes.
Caso haja "essa verba durante o ano de 2013 e capacidade política de assim o decidir, o projecto está pronto para ser construído", insistiu a responsável do HESE.
A acompanhar a visita, estiveram os deputados do PSD e do PCP eleitos por Évora, Pedro Lynce e João Oliveira, que garantiram que vão questionar o Governo sobre o novo hospital central.

Texto: Pedro Soeiro c/ LUSA | Imagem: DR

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