É já amanhã, sexta-feira, dia 28 de Março, que a Delta
inaugura em Campo Maior, na Herdade das Argamassas, o Centro de Ciência do Café
(CCC). A cerimónia de inauguração deste espaço único na Europa, está marcada
para as 10.30 horas.
Com uma área total de 3.426 metros quadrados, o Centro de
Ciência do Café é considerado pelos seus promotores um projecto “inovador,
moderno e interactivo”. Visa não só reforçar a oferta cultural mas também
aumentar a oferta turístico/patrimonial da região.
Trata-se de "um espaço de oportunidade para o
conhecimento", disse o presidente da Associação do Centro de Ciência do
Café, o empresário Rui Nabeiro, após uma visita ao equipamento.
Rui Nabeiro sublinhou ser "um sonhador do conhecimento.
Cada um é dono da sua atitude e a minha atitude é o conhecimento e é espalhar
esse conhecimento pelas outras pessoas".
O empresário e comendador Rui Nabeiro, afirmando-se defensor
de que "quem investe vai para a frente", considerou que o CCC mostra
a "imaginação do homem" e "contribui para a investigação e
cultura" em redor do café.
Tem como missão tornar-se num "grande centro nacional e
internacional" de difusão da cultura científica, tecnológica e social em
redor do café, contribuindo para o "empreendedorismo" e para as
"novas formas" de aprendizagem.
Segundo os promotores, no CCC os visitantes têm oportunidade
de desfrutar de uma viagem pelo tempo, conhecer os mitos em redor do café, a
história das naus portuguesas e o comércio do café e o contrabando deste
produto, conhecido a nível mundial.
Com uma "forte" componente multimédia, o espaço é
dividido em cinco áreas: da planta ao grão, a palavra café, história do café
(Oriente, Europa, América e Portugal), transformação do café e o consumo do
café.
Desenhado pelo arquitecto João Simão, o edifício contempla
ainda espaços públicos livres, como estacionamento, acolhimento e recepção,
sanitários, loja, cafetaria e biblioteca, um auditório com 125 lugares sentados,
um outro espaço para exposições temporárias e uma estufa.
Com um investimento superior a três milhões de euros, Rui
Nabeiro considerou que os "números não interessam" quando surge uma
obra deste género, mostrando-se defensor do trabalho em prol das comunidades.
Texto: Pedro Soeiro c/ LUSA | Imagem: DR
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