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quinta-feira, julho 31, 2014

Produtor estremocense Luís Louro indignado com uso do nome da sua adega em processo de crimes financeiros

Através de um comunicado enviado às redacções, a Adega do Monte Branco manifestou a sua indignação face à escolha do nome da investigação levada a cabo pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).

Noticiando os desenvolvimentos de uma das maiores investigações a lavagens de dinheiro e burlas ocorridas em Portugal, o denominado processo “Monte Branco” tem feito as manchetes dos jornais e as aberturas dos principais espaços informativos televisivos.
A escolha do nome “Monte Branco” para um processo tão polémico preocupa o produtor vitivinícola de Estremoz pois, de acordo com o mesmo, o nome pode colocar em causa as trocas comerciais colocando em risco o seu bom nome e do seu produto, lê-se no documento.
Houve insensibilidade na escolha do nome que designa esta operação tão delicada. Ler em jornais e nos vários meios de comunicação social que a operação Monte Branco fez branqueamento de milhões de euros, pode confundir os consumidores e os nossos parceiros. Reservamos o direito a reagir a este tipo de situações e deverá no futuro haver mais cuidado para que estes títulos não arrastem nenhuma instituição credível para situações que possam gerar confusão quer no mercado nacional quer no internacional”, escreveu Luís Louro, proprietário da Adega do Monte Branco, no documento a que o “Estremoz Soeiro” teve acesso.

A empresa, que produz vinhos desde 2004 com as marcas “Monte Branco” e “Alento”, acrescenta ainda que é orientada pelos princípios legais das entidades que regulam a actividade vitivinícola e empresarial, sendo portanto cumpridora das suas obrigações fiscais.

Texto: Pedro Soeiro c/ Anabela de Sousa Dantas (Notícias ao Minuto) | Imagem: DR

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