Através de um comunicado enviado às redacções, a Adega do
Monte Branco manifestou a sua indignação face à escolha do nome da investigação
levada a cabo pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
Noticiando os desenvolvimentos de uma das maiores
investigações a lavagens de dinheiro e burlas ocorridas em Portugal, o denominado
processo “Monte Branco” tem feito as manchetes dos jornais e as aberturas dos principais
espaços informativos televisivos.
A escolha do nome “Monte Branco” para um processo tão
polémico preocupa o produtor vitivinícola de Estremoz pois, de acordo com o
mesmo, o nome pode colocar em causa as trocas comerciais colocando em risco o
seu bom nome e do seu produto, lê-se no documento.
“Houve insensibilidade na escolha do nome que designa esta
operação tão delicada. Ler em jornais e nos vários meios de comunicação social
que a operação Monte Branco fez branqueamento de milhões de euros, pode
confundir os consumidores e os nossos parceiros. Reservamos o direito a reagir
a este tipo de situações e deverá no futuro haver mais cuidado para que estes
títulos não arrastem nenhuma instituição credível para situações que possam
gerar confusão quer no mercado nacional quer no internacional”, escreveu Luís
Louro, proprietário da Adega do Monte Branco, no documento a que o “Estremoz
Soeiro” teve acesso.
A empresa, que produz vinhos desde 2004 com as marcas “Monte
Branco” e “Alento”, acrescenta ainda que é orientada pelos princípios legais
das entidades que regulam a actividade vitivinícola e empresarial, sendo
portanto cumpridora das suas obrigações fiscais.
Texto: Pedro Soeiro c/ Anabela de Sousa Dantas (Notícias ao Minuto) | Imagem: DR
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