Normalmente, o virar de página para um novo ano faz-nos olhar para trás e fazer um balanço do que foi o ano que passou. E foi isso mesmo que fez a Agência de Promoção Turística do Alentejo (APTA).
A APTA anunciou recentemente que o Alentejo bateu, em 2014, os recordes de receitas e dormidas, tendo a actividade turística na região gerado uma receita a rondar os 250 milhões de euros.
Segundo a Agência de Promoção Turística do Alentejo, no ano que há dias findou, os proveitos globais dos alojamentos na região (excluindo Turismo Rural, Pousadas da Juventude e Parques de Campismo) rondaram os 62 milhões de euros.
A agência responsável pela promoção externa da região alentejana estimou que a actividade turística, no ano passado, e atendendo a que “os gastos com o alojamento significam 24% dos gastos totais efectuados pelos turistas”, tenha “gerado uma receita a rondar os 250 milhões de euros”.
Quanto aos proveitos globais dos alojamentos (excluindo Turismo Rural, Pousadas da Juventude e Parques de Campismo), anunciou ainda a mesma entidade, a receita foi “cerca de 9% superior”, o que permitiu “um encaixe directo nas unidades de mais cinco milhões de euros” e, para a região, “uma receita acrescida de mais 20 milhões de euros”.
A APTA, e no que diz respeito às dormidas, disse prever que a região tenha totalizado “460 mil noites de estrangeiros”.
Este número, a confirmar-se, representa “um aumento de dormidas de estrangeiros a rondar os 25%” e ao qual corresponderá “uma receita gerada nas unidades, pela presença de turistas estrangeiros, na ordem dos quase 22 milhões de euros”.
O Presidente da Agência de Promoção, Vítor Silva, congratulou-se com estes valores: “Indicam-nos que estamos no bom caminho e deixam pistas para a estratégia a seguir nos próximos anos”.
Contudo, o responsável chamou a atenção para o valor médio por noite, nos alojamentos turísticos.
“Em 2014, registámos um valor médio por noite de 47,5 euros, claramente inferior ao verificado em 2013 (49,8 euros), revelando a necessidade de os empresários adaptarem os seus preços ao contexto de dificuldades económicas que continuam a existir”, alertou.
Texto: Pedro Soeiro c/ Jornal I | Imagem: DR
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