O PCP de Estremoz manifestou no dia de ontem, segunda-feira,
dia 11 de Novembro, preocupação com a "recorrente falta de médicos"
no Serviço de Urgência Básica (SUB) da cidade. Os responsáveis da unidade de
saúde garantem que a situação tem sido "resolvida".
"São várias as denúncias que chegam até nós e que a
empresa a quem foi atribuída esta responsabilidade tarda em resolver",
refere em comunicado a comissão concelhia do PCP.
O SUB do Centro de Saúde de Estremoz serve, além deste
concelho, as zonas limítrofes de Borba e Vila Viçosa.
"O incumprimento do estipulado com a empresa que
contrata os médicos das urgências coloca em risco a população desta
região", alertam os comunistas.
O PCP considera que "deste facto não é dissociável a
responsabilidade do Governo, que, através da subcontratação destas empresas,
não assegura um Serviço Nacional de Saúde que preste um verdadeiro serviço
público, que corresponda às necessidades das populações".
Teresa Caldas, directora executiva do Agrupamento de Centros
de Saúde do Alentejo Central, admitiu à agência Lusa, a existência de
"problemas pontuais" com a empresa de prestação de serviços
contratada para assegurar o SUB, mas que têm sido "resolvidos" por
médicos dos centros de saúde.
A responsável indicou que "pontualmente tem havido
alguns problemas por parte da empresa, mas situações de ruptura ainda não
houve". Teresa Caldas assegurou que os médicos integrados nos centros de
saúde do agrupamento "têm avançado para dar resposta a situações de
incumprimento da empresa".
Assegurando que "a população pode estar tranquila",
Teresa Caldas referiu que a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo
está "atenta e preocupada" com a situação e pretende "resolver o
problema" com a empresa de prestação de serviços.
Texto: Pedro Soeiro c/ LUSA e Correio do Alentejo | Imagem: DR
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