De acordo com um mapa publicado no dia de ontem pelo “Diário
de Notícias”, podem vir a encerrar metade das actuais repartições de finanças,
ou seja 154 serviços, sobretudo no interior do país.
A fazer fé na informação publicada pelo DN, a repartição de
finanças de Estremoz manterá as suas portas abertas.
No distrito de Évora, além
da repartição estremocense, apenas continuarão disponíveis para atendimento aos
contribuintes, as Finanças de Montemor-o-Novo e de Évora. Fecham as portas, 11
repartições: Alandroal, Arraiolos, Borba, Mora, Mourão, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz,
Vila Viçosa, Vendas Novas e Viana do Alentejo.
No distrito de Portalegre são 12 as repartições a encerrar: Alter
do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Fronteira,
Gavião, Marvão, Monforte, Nisa e Sousel. Ficarão a funcionar apenas as finanças
de Elvas, Portalegre e Ponte de Sor.
A informação publicada pelo DN, sobre a reorganização dos
serviços de Finanças, tem por base um cruzamento de dados, nomeadamente do
Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, que elaborou um mapa a nível nacional,
depois da publicação, a 6 de setembro último, do Mapa de Pessoal dos Serviços
de Finanças e a indicação do número de postos de trabalho que cada um
necessita.
Recorde-se que o memorando assinado com a Troika previa a
redução de 20% dos serviços em 2012 e mais 20% em 2013, num total de 40%.
Marques Mendes no seu habitual comentário de Sábado à noite,
na SIC, avançou que o Governo se estava a preparar para encerrar metade das
repartições de finanças e que só ainda não o tinha feito devido às eleições
autárquicas.
No Alentejo, Beja pode perder até 85% das repartições, Évora
até 78% e Portalegre até 73%.
Texto: Pedro Soeiro c/ RR e DN | Imagem: DR
1 comentário:
Eu vou morar para uma desas terras de onde as finanças vão abalar. Sempre é melhor viver onde não haja Ladrões!
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