“O Alentejo não representa um problema para o Estado Social,
apesar do desequilibro económico e demográfico da região”, afirmou António
Bagão Félix, enquanto falava aos jornalistas no final da conferência “Que
futuro para o Estado Social?”, que decorreu na manhã desta terça-feira, no
âmbito do Dia da Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora.
O antigo Ministro das Finanças, no Governo de Pedro Santana Lopes,
disse ainda que “também é uma das funções do Estado Social fazer a
redistribuição entre os setores económicos e as regiões”.
“O Alentejo tem o problema do desequilibro da demografia e
da economia, ou seja, há mais desemprego e, sobretudo, há cada vez mais uma
estrutura em que os idosos tem um peso acrescido” analisou.
Bagão Félix realçou que “ao nível do Estado Social, esta
questão não é demasiado importante”, porque “o Estado Social é visto de uma
dimensão nacional”.
“As regiões mais
ricas contribuem com o pagamento das prestações sociais para o equilíbrio
social das regiões mais atingidas ou pelo desemprego ou pelas questões
relacionadas com a velhice” acrescentou.
Texto: Pedro Soeiro c/ Rádio Diana | Imagem: DR
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