Devido à inoperacionalidade das viaturas médicas de emergência
e reanimação (VMER), a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) decidiu abrir
um processo de averiguações, informou hoje, terça-feira, dia 8 de Abril, o
Ministério da Saúde.
Esta decisão surge na sequência do caso da VMER de Évora,
que no passado Domingo não esteve operacional para socorrer dois feridos graves,
que acabaram por morrer no Hospital do Espirito Santo (HESE), em Évora, depois
de transportados pelos bombeiros.
O ministério liderado por Paulo Macedo afirma, em
comunicado, que nos dois últimos anos a inoperacionalidade das VMER diminuiu
40%. No mesmo documento é referido ainda que, nos primeiros 59 dias deste ano,
a viatura de emergência de Évora esteve inoperacional pouco mais de 12 horas.
Certo é que, e por falta de recursos humanos, a VMER do HESE
esteve nesta terça-feira de novo parada, entre as 8 e as 16 horas.
José Calixto, presidente da Câmara Municipal de Reguengos de
Monsaraz, defende que está na hora dos portugueses, nomeadamente os do
interior, saberem com o que é que podem contar. Calixto disse que "era bom
que o país pudesse saber quantos meios destes, quantas VMER, quantos meios
aéreos do sistema de emergência médica, estão totalmente operacionais". José
Calixto garante ter uma certeza: “Não será apenas a VMER de Évora que apresenta
falhas de operacionalidade”.
Texto: Pedro Soeiro c/ Elvas.com.pt | Imagem: DR
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