Abriu hoje ao público, num pavilhão junto aos antigos silos
da EPAC, o Núcleo Museológico da Alfaia Agrícola de Estremoz.
O núcleo museológico, que chegou a ser considerado como o
"mais importante" espaço etnográfico do Alentejo, encerrou há cerca
de nove anos, por motivos de segurança, depois de as peças terem sido retiradas
do degradado antigo edifício da EPAC, na Rua Serpa Pinto, onde estavam
depositadas.
De acordo com a autarquia estremocense, após um programa de
intervenção, com conservação curativa, restauro e limpeza profunda, o acervo
volta a ser apresentado para que os visitantes possam "fruir de uma das
mais interessantes e relevantes coleções do antigo mundo rural existentes no
país".
Devido à exígua dimensão do espaço onde está agora instalado
mas também devido à vastidão do acervo do Núcleo Museológico da Alfaia Agrícola,
teve de ser pensada uma nova metodologia de exposição das colecções. Sendo
impossível a situação ideal, de recriar ambientes de trabalho agrícola, o
Município estremocense optou por concretizar a ideia de uma Reserva Visitável,
ou seja, um espaço onde se acondicionam as peças de forma sistemática por tipologia.
Este modo de apresentação permite observar diferenças entre peças da mesma
categoria, denominação e função, mas também ajuda a compreender a sua evolução
histórica e técnica.
Através de nota publicada no blogue do Museu Municipal
Professor Joaquim Vermelho, a autarquia adianta que “a abertura ao público não
se faz com todo o acervo recuperado, ou plenamente estudado”. De uma forma
consciente, a edilidade abre o espaço ainda com o trabalho inacabado, mas garantindo
que ao longo dos próximos meses vão terminar o processo de recuperação das
peças que constituem o Núcleo e dar continuidade ao seu estudo. A Câmara
Municipal de Estremoz salienta que “era imperioso abrir aos visitantes, pois
colecções desta qualidade têm forçosamente de ser dadas a conhecer”.
A autarquia estremocense garante que com esta abertura ao
público, “o primeiro e decisivo passo para um futuro Núcleo Museológico da
Alfaia Agrícola, como espaço não só de Reserva Visitável, mas também de
Exposição de Longa Duração, está dado”.
O Núcleo Museológico da Alfaia Agrícola de Estremoz nasceu de pequenas mostras de alfaias agrícolas nas feiras de artesanato da cidade, que mais tarde deram origem a uma grande exposição na Feira Internacional de Agropecuária e do Artesanato de Estremoz, que decorreu em Maio de 1987 e onde estiveram expostas mais de quatro mil peças.
Os responsáveis pelo acervo tiveram, entretanto, necessidade de encontrar um espaço para uma exposição permanente.
A colecção da Alfaia Agrícola passou a ficar exposta, desde 1987, no antigo edifício da EPAC, em 17 salas, onde os visitantes poderiam apreciar alfaias, charruas, arados, medidas, selas e muitos outros equipamentos que caracterizam um cenário de vida rural.
O Núcleo Museológico da Alfaia Agrícola de Estremoz nasceu de pequenas mostras de alfaias agrícolas nas feiras de artesanato da cidade, que mais tarde deram origem a uma grande exposição na Feira Internacional de Agropecuária e do Artesanato de Estremoz, que decorreu em Maio de 1987 e onde estiveram expostas mais de quatro mil peças.
Os responsáveis pelo acervo tiveram, entretanto, necessidade de encontrar um espaço para uma exposição permanente.
A colecção da Alfaia Agrícola passou a ficar exposta, desde 1987, no antigo edifício da EPAC, em 17 salas, onde os visitantes poderiam apreciar alfaias, charruas, arados, medidas, selas e muitos outros equipamentos que caracterizam um cenário de vida rural.
A partir de hoje, terça-feira, 25 de Junho, as Reservas
Visitáveis estarão abertas ao público, Terça-feira a Sábado, das 9 às 12.30 horas
e das 14 às 17.30 horas, sendo a entrada gratuita.
As visitas guiadas terão início com a abertura do ano
escolar e poderão ser marcadas com os Serviços Educativos do Museu Municipal,
através do telefone 268339219 ou pelo mail animacao.museu@cm-estremoz.pt.
Texto: Pedro Soeiro c/ LUSA | Imagem: DR
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