Na
sua página na rede social Facebook, Jorge Silva Melo, encenador e fundador da
companhia “Artistas Unidos”, teceu algumas considerações sobre o Teatro
Bernardim Ribeiro, a sua gestão e a forma como se faz cultura na mais
emblemática sala de espectáculos da cidade de Estremoz.
Ao
quase centenário teatro estremocense, Jorge Silva Melo chamou “teatrinho”. Como
diz o velho ditado “Quem não se sente não é filho de boa gente”. Vai daí que
foram várias as pessoas que repudiaram o modo como o encenador se dirigiu ao
Bernardim Ribeiro, desde os funcionários da autarquia à Vereadora da Cultura,
passando mesmo por figuras da cultura que já pisaram aquele palco, e chegando a
vários frequentadores anónimos de tão nobre espaço cultural. Permitam-me que
destaque um…
António
José Garcia, estremocense, líder do CDS na cidade branca do Alentejo, candidato
centrista à Assembleia Municipal de Estremoz, nas últimas eleições autárquicas,
e um profundo amante da sua terra, não gostou de ler o que sobre o também “seu”
teatro foi escrito. Na edição nº 92 do jornal ‘E’, o Tó-Zé, como lhe costumo
chamar, não poupou as teclas do computador, e descarregou o seguinte texto na
sua crónica quinzenal, “Bilhete Postal”.
Mais um, “amigo” Jorge Silva Melo…
Texto: Pedro Soeiro | Imagem: DR
BILHETE
POSTAL 92
O
encenador Jorge Silva Melo, que não tenho o prazer nem o desprazer de conhecer,
escreveu, não sei onde, dizendo cobras e lagartos sobre a gestão do nosso
teatro: isto, porque teve um espectáculo sem nenhum espectador.
Ao Sr. Melo só tenho a questionar o seguinte: dado ter um espectáculo em Évora, não foi o Sr. que se ofereceu, com o mesmo espectáculo para vir a Estremoz? Os termos não são, de as Câmaras darem o apoio e só ficarem com 10% da bilheteira? Não foi alertado que haveria um espectáculo na véspera, com bilhetes mais caros, mas que já estava esgotado? Não foi o Sr. que insistiu em vir fazer o espectáculo?
Depois disto, perante a sala vazia, ainda vem dar lições de como se deve gerir uma sala de espectáculos? A nós? É mesmo não nos conhecer e pensar que no Alentejo não há gente de visão e culta.
Sr. Melo, promova espectáculos que convençam as pessoas, deixe de receber subsídios e vai ver as salas cheias. Depois pode “botar faladura”. Antes, não!
Ao Sr. Melo só tenho a questionar o seguinte: dado ter um espectáculo em Évora, não foi o Sr. que se ofereceu, com o mesmo espectáculo para vir a Estremoz? Os termos não são, de as Câmaras darem o apoio e só ficarem com 10% da bilheteira? Não foi alertado que haveria um espectáculo na véspera, com bilhetes mais caros, mas que já estava esgotado? Não foi o Sr. que insistiu em vir fazer o espectáculo?
Depois disto, perante a sala vazia, ainda vem dar lições de como se deve gerir uma sala de espectáculos? A nós? É mesmo não nos conhecer e pensar que no Alentejo não há gente de visão e culta.
Sr. Melo, promova espectáculos que convençam as pessoas, deixe de receber subsídios e vai ver as salas cheias. Depois pode “botar faladura”. Antes, não!
António José Garcia
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