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segunda-feira, dezembro 09, 2013

"Bilhete Postal" - Número 92... A/C do Sr. Jorge Silva Melo

Na sua página na rede social Facebook, Jorge Silva Melo, encenador e fundador da companhia “Artistas Unidos”, teceu algumas considerações sobre o Teatro Bernardim Ribeiro, a sua gestão e a forma como se faz cultura na mais emblemática sala de espectáculos da cidade de Estremoz.
Ao quase centenário teatro estremocense, Jorge Silva Melo chamou “teatrinho”. Como diz o velho ditado “Quem não se sente não é filho de boa gente”. Vai daí que foram várias as pessoas que repudiaram o modo como o encenador se dirigiu ao Bernardim Ribeiro, desde os funcionários da autarquia à Vereadora da Cultura, passando mesmo por figuras da cultura que já pisaram aquele palco, e chegando a vários frequentadores anónimos de tão nobre espaço cultural. Permitam-me que destaque um…

António José Garcia, estremocense, líder do CDS na cidade branca do Alentejo, candidato centrista à Assembleia Municipal de Estremoz, nas últimas eleições autárquicas, e um profundo amante da sua terra, não gostou de ler o que sobre o também “seu” teatro foi escrito. Na edição nº 92 do jornal ‘E’, o Tó-Zé, como lhe costumo chamar, não poupou as teclas do computador, e descarregou o seguinte texto na sua crónica quinzenal, “Bilhete Postal”.
Mais um, “amigo” Jorge Silva Melo…

Texto: Pedro Soeiro | Imagem: DR

BILHETE POSTAL 92
O encenador Jorge Silva Melo, que não tenho o prazer nem o desprazer de conhecer, escreveu, não sei onde, dizendo cobras e lagartos sobre a gestão do nosso teatro: isto, porque teve um espectáculo sem nenhum espectador. 
Ao Sr. Melo só tenho a questionar o seguinte: dado ter um espectáculo em Évora, não foi o Sr. que se ofereceu, com o mesmo espectáculo para vir a Estremoz? Os termos não são, de as Câmaras darem o apoio e só ficarem com 10% da bilheteira? Não foi alertado que haveria um espectáculo na véspera, com bilhetes mais caros, mas que já estava esgotado? Não foi o Sr. que insistiu em vir fazer o espectáculo?
Depois disto, perante a sala vazia, ainda vem dar lições de como se deve gerir uma sala de espectáculos? A nós? É mesmo não nos conhecer e pensar que no Alentejo não há gente de visão e culta.
Sr. Melo, promova espectáculos que convençam as pessoas, deixe de receber subsídios e vai ver as salas cheias. Depois pode “botar faladura”. Antes, não!
António José Garcia

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