Uma advogada, de 48 anos, com escritório em Estremoz, mais precisamente no Largo da República, bem no centro da cidade, foi assassinada durante a tarde de hoje, terça-feira, 6 de Maio.
O homicídio foi, alegadamente, cometido por um individuo, natural de Estremoz, com 54 anos, sobejamente conhecido comerciante de fruta da cidade, de seu nome Francisco Borda d'Água.
Ao que consta o homicida, que esteve há alguns anos internado numa instituição de saúde mental, agrediu a advogada até à morte, batendo com a cabeça da vítima várias vezes no chão. O corpo apresentava sinais de estrangulamento e esmagamento do crâneo.
As razões que o levaram a cometer este acto tresloucado estarão na base de um processo complicado de divórcio que envolve o suspeito do crime, e no qual a advogada era defensora da sua mulher e das suas filhas. O conhecimento por parte do homicida, na passada segunda-feira, de uma providência cautelar que determinava que tinha de se manter afastado da ex-mulher foi mais uma "acha" para esta "fogueira" do processo de divórcio, que tinha negócios para partilhar, como o armazém de fruta na Zona industrial, e uma frutaria, situada perto do local do crime, e que na sequência desta determinação judicial, foi encerrada.
Segundo informações recolhidas no local, o suspeito foi detido pelas autoridades, aguardando que seja presente às autoridades judiciais.
Natália de Sousa, assim se chama a advogada, foi ainda assistida no local pelo INEM, tendo posteriormente sido transportada para o Centro de Saúde de Estremoz, onde viria a falecer.
A Dra. Natália era natural de Monção, distrito de Viana do Castelo, e residia em Estremoz há vários anos. Era casada com Martinho Torrinha, gerente do Balcão da Caixa Geral de Depósitos, em Arraiolos, e ex-Presidente da Assembleia Municipal de Estremoz.
No local do crime, para além de vários agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), estiveram ainda elementos do corpo dos Bombeiros Voluntários de Estremoz (BVE), bem como responsáveis de saúde do Suporte Imediato de Vida (SIV) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A investigação do caso foi entregue à Polícia Judiciária.
No local do crime, para além de vários agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), estiveram ainda elementos do corpo dos Bombeiros Voluntários de Estremoz (BVE), bem como responsáveis de saúde do Suporte Imediato de Vida (SIV) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A investigação do caso foi entregue à Polícia Judiciária.
Texto: Pedro Soeiro | Imagem: DR
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