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quinta-feira, dezembro 24, 2009

Transcrever e Citar

À hora que escrevo estas linhas, começo a paginação de mais um jornal ECOS. Ao vasculhar a edição anterior e depois de reler o editorial do Hugo Gil Cortes, resolvi explicar aos menos entendidos na matéria, o significado das palavras CITAR e TRANSCREVER.

Algumas afirmações como esta: “Um dos gabinetes que mais trabalhos faz para Estremoz pertence a um funcionário da câmara, situação que é gravíssima e que significa que, quer nós técnicos, quer os autarcas somos apodados de corruptos”. E continua: “Esta situação era ainda mais grave quando este senhor tinha uma empresa de construção civil, para além de ter um gabinete de projectos, fazia urbanizações que ele próprio a seguir ia fiscalizar pelo lado da câmara…”. O senhor arquitecto refere em seguida que “enquanto não se resolverem estas situações os serviços da câmara vão continuar a ser qualificados como corruptos…”.
Esta é de facto uma situação que dá vontade de rir, mas entristece todos aqueles que questionam o porquê dos projectos não andarem por estas ou outras razões menos claras.

Este é um excerto do editorial de Hugo Gil Cortes, publicado na edição nº 78 do jornal ECOS de Estremoz, o qual aqui transcrevo.
Neste editorial, o director do jornal estremocense transcreveu algumas declarações da entrevista do arquitecto Bouça ao jornal Brados do Alentejo, e logo algumas vozes se levantaram, questionando onde poderiam encontrar o director do jornal, desejando efectivamente nunca o encontrar.
Hugo Gil Cortes apenas retirou frases da dita entrevista, não é ele o autor da frase. Quem devem procurar e tentar encontrar é o arquitecto Bouça, autor das citadas frases, mas provavelmente também esse é melhor não o encontrar, pois mais frases podem daí vir.
Segundo o dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora, CITAR significa transcrever ou mencionar (texto, facto, opinião, etc.) como exemplo ou autoridade e TRANSCREVER significa reproduzir por cópia ou transladar.
Deixem-me ainda elucidar que, quando os textos publicados nos jornais ou revistas se encontram em itálico, é para identificar citações ou transcrições, não serve para embelezar ou porque gostamos de ver frases tombadas para o lado direito.
Num meio pequeno como Estremoz, onde toda a gente conhece toda a gente, não é fácil fazer o quer que seja, quanto mais escrever ou dar entrevistas em que se ponha o dedo na ferida, muito por culpa deste tipo de pessoas, que ao mínimo sentir do seu rabo pisado, gritam ao vento, reclamam, questionam onde encontrar, rezando para que tal não aconteça.

3 comentários:

Anónimo disse...

O Ecos como já se ouve por ai tem os dias contados e ponto final, vende menos de metade do Brados que tem capas magníficas.

Unknown disse...

Muitos parabéns pelo seu exercicio de futorologia mas lamento informá-lo que anda a ouvir mal... poderá ser cera nos ouvidos.
Deixe-me também acrescentar que se o ECOS precisasse de um revisor de contas sobre quantos jornais vende, não era você o escolhido... falha nas contas.
Em vez de criticar e tentar deitar abaixo porque não faz algo de útil para sociedade ou não é capaz?
Obrigado pela visita.

Anónimo disse...

Boas Soeiro. Li o editorial e gostei, gosto da vossa coragem e da forma como um grupo de jovens consegue manter um jornal que muitos querem ver fechado por razões que todos conhecemos.
Continuem o bom trabalho e continuem a trazer a lume as borradas que se fazem por Estremoz.
Por favor não liguem aos ditadores inergúmeros mal formados que desejam o fim do vosso jornal.
Abraço
EA