
Peço desculpa pelo título deste meu escrito mas nesta altura é o que me vai na alma.
A pequena Alexandra foi entregue pelo Tribunal da Relação de Guimarães à sua progenitora e retirada à família de acolhimento que a recebeu quando ela tinha apenas 17 meses, contrariando assim uma decisão do Tribunal de Barcelos, de uma instância inferior.
Chega o colectivo de juízes ao ponto de dizer que a mãe de acolhimento “é desequilibrada”, como referem no acórdão. E a mãe biológica é pura do caixote? Presa pela PSP por dormir na rua embriagada, é isto uma mãe séria? Esquecer-se da filha, com apenas seis meses, nos cafés onde apanhava pielas e onde saía com outros homens, é isto uma mãe séria?
Agora os senhores doutores juízes não querem dar a cara nem falar aos órgãos de comunicação social porque fizeram borrada.
As recentes imagens mostradas pela televisão portuguesa, onde se vê a pequena Xaninha a levar umas palmadas espelham bem o suplício por que vai passar este inocente. Se isto aconteceu com as câmaras ligadas, imaginem lá quando estiverem sozinhas em casa…
Tudo não passa de um esquema político. É a Rússia e tal… temos de prestar vassalagem e hoje, a gota que fez transbordar o copo.
Convidados por um canal de televisão russa, a NTV, a participarem num programa de debate sobre todo este caso, a família de acolhimento viu hoje ser-lhe recusado o visto, de apenas 36 horas, para permanecerem na Federação Russa. Mas nós, os portuguesinhos, entregámos uma cidadã nacional, uma PORTUGUESA a um país do qual ela não sabe uma única palavra.
Segundo a Embaixada, para a concessão do visto é necessário um convite oficial da televisão russa e uma autorização expressa dos serviços de imigração daquele país. Nesta altura, o advogado do casal está convencido de que a família Pinheiro não vai mesmo receber os vistos para viajar até à Rússia, onde Alexandra se encontra.
Curiosa uma reportagem do correspondente da Antena 1 na Rússia. A justiça portuguesa é a primeira justiça mundial que entrega uma criança, nascida noutro país, à sua progenitora russa. O mesmo jornalista revela que na França, houve mais de 40 casos idênticos ao de Alexandra e as crianças ficaram no seu país de origem, a França, à guarda de famílias de acolhimento francesas.
A pequena Alexandra foi entregue pelo Tribunal da Relação de Guimarães à sua progenitora e retirada à família de acolhimento que a recebeu quando ela tinha apenas 17 meses, contrariando assim uma decisão do Tribunal de Barcelos, de uma instância inferior.
Chega o colectivo de juízes ao ponto de dizer que a mãe de acolhimento “é desequilibrada”, como referem no acórdão. E a mãe biológica é pura do caixote? Presa pela PSP por dormir na rua embriagada, é isto uma mãe séria? Esquecer-se da filha, com apenas seis meses, nos cafés onde apanhava pielas e onde saía com outros homens, é isto uma mãe séria?
Agora os senhores doutores juízes não querem dar a cara nem falar aos órgãos de comunicação social porque fizeram borrada.
As recentes imagens mostradas pela televisão portuguesa, onde se vê a pequena Xaninha a levar umas palmadas espelham bem o suplício por que vai passar este inocente. Se isto aconteceu com as câmaras ligadas, imaginem lá quando estiverem sozinhas em casa…
Tudo não passa de um esquema político. É a Rússia e tal… temos de prestar vassalagem e hoje, a gota que fez transbordar o copo.
Convidados por um canal de televisão russa, a NTV, a participarem num programa de debate sobre todo este caso, a família de acolhimento viu hoje ser-lhe recusado o visto, de apenas 36 horas, para permanecerem na Federação Russa. Mas nós, os portuguesinhos, entregámos uma cidadã nacional, uma PORTUGUESA a um país do qual ela não sabe uma única palavra.
Segundo a Embaixada, para a concessão do visto é necessário um convite oficial da televisão russa e uma autorização expressa dos serviços de imigração daquele país. Nesta altura, o advogado do casal está convencido de que a família Pinheiro não vai mesmo receber os vistos para viajar até à Rússia, onde Alexandra se encontra.
Curiosa uma reportagem do correspondente da Antena 1 na Rússia. A justiça portuguesa é a primeira justiça mundial que entrega uma criança, nascida noutro país, à sua progenitora russa. O mesmo jornalista revela que na França, houve mais de 40 casos idênticos ao de Alexandra e as crianças ficaram no seu país de origem, a França, à guarda de famílias de acolhimento francesas.
A justiça portuguesa não soube acautelar um eventual desenvolvimento negativo da relação entre a criança e a mãe. Por exemplo, qualquer contacto entre Alexandra e o casal português que a criou entre os 17 meses e os seis anos só acontecerá por boa vontade, ou das autoridades russas ou de quem tiver a sua tutela.
Tínhamos de ser pioneiros. Tínhamos de ser os primeiros. Fomos os primeiros a fazer… MERDA.